Olá meninas!
Continuando com o assunto cólicas, citei semana passada ( o texto está disponível aqui), que muitas mulheres sofrem mais que o normal com as cólicas menstruais, algumas tem além das tradicionais dores, vômito, diarréia, dores de cabeça, cansaço, e as vezes esses sintomas são tão fortes que impedem a realização de atividades corriqueiras, diárias.
Mas quando a dor é intensa, não passa depois da medicação, vem acompanhada de outros sintomas como dor na relação sexual, fluxo menstrual intenso, corrimento, febre, é sinal de que pode haver um problema mais grave, como endometriose, mioma ou inflamação pélvica. Vamos ver quais os tipos mais recorrentes de cólica uterina que temos por aí, atenção você pode ter algum desses problemas e não saber.
- Cólica menstrual: o endométrio sofre uma descamação e para evitar perda excessiva de sangue durante esse processo, o organismo libera a prostaglandina, substância que faz o útero contrair, é esse recolhimento que provoca a dor. O sintoma é um "aperto" no baixo ventre, que varia de intensidade e dura em média 2 dias. Dependendo da sensibilidade de cada mulher ela pode vir acompanhada de náuseas, vômito, indisposição, dor de cabeça e nos seios. Para aliviar a dor, analgésicos e anti-inflamatórios (devidamente receitados por um especialista), bolsa de água quente na barriga, exercícios físicos. Tomar anticoncepcional pode ajudar, a pílula reduz a produção de prostaglandina, nesse caso consulte um médico para saber se pode tomá-la.
- Cólica de mioma: O mioma é um tumor benigno, causa dor porque se desenvolve na parede muscular do útero, dificultando sua contração. A dor do mioma aparece no baixo ventre, na região lombar, no flanco ou nas pernas. Além disso há pressão ao urinar, prisão de ventre, aumento do abdome e do fluxo menstrual. Há casos em que eles são localizados na parte externa do útero, nesse caso não há aumento de fluxo, mas podem acontecer dores no baixo ventre e na região lombar e sensação de pressão no abdome, dependendo do tamanho do tumor. Já nos casos em que ficam dentro da parede do útero há sangramento intenso acompanhado de dor ou não e pressão no baixo ventre. Ainda existem os que ficam embaixo do endométrio, em que o sintoma principal é a irregularidade e o aumento do fluxo menstrual. Para aliviar as dores, antiespasmódicos e anti-inflamatórios são receitados pelos médicos. Para eliminar esse problema é preciso tomar medicamentos hormonais que desaceleram o crescimento do mioma ou retirá-lo por meio de cirurgias. Em casos mais graves é preciso fazer a retirada do útero.
- Cólica de endometriose: Cerca de 20 % das mulheres do mundo, em idade reprodutiva tem a doença. A dor costuma ser intensa, na parte inferior do abdome e na pélvis, e surge antes do início da menstruação e vai piorando durante o ciclo, pode acontecer também durante a relação sexual. No caso da doença estar avançada e ter atingido outros orgãos, pode haver alterações intestinais durante a menstruação e dor ao urinar. Analgésicos, anti-inflamatórios e anticoncepcionais são indicados para aliviar a dor, assim como exercícios aeróbicos. O tratamento é feito com hormônios ou com a retirada dos focos da doença por meio de videolaparoscopia.
- Cólica de doença inflamatória pélvica: Ocorre por uma bactéria transmitida pela relação sexual, atinge a região pélvica, trompas, útero ou ovário. A dor é contínua na região pélvica ou no baixo ventre, com febre, secreção vaginal e odor forte, pode ou não ser seguida de náuseas e vômitos. Não há tratamento paliativo, ele é específico, indicado pelo especialista. Para não ter mais são usados antibióticos, em casos graves é preciso fazer a retirada dos abscessos nas trompas, nos ovários e na pélvis com cirurgia.
- Cólica de ovulação: Já sofri com essa dor e posso contar o quanto ela é insuportável e bem maior que a cólica comum. Acontece quando a mulher vai ovular, há uma ruptura do folículo no ovário, que libera o líquido contido nele e às vezes acontece um discreto sangramento. Isso irrita o peritônio (membrana que recobre o abdome) provocando a dor. Ela costuma acontecer do 14º ao 16º dia do ciclo menstrual. A dor é aguda, somente de um lado, na parte baixa do abdome, dura minutos, horas e geralmente desaparece em três dias. Para se ter uma idéia, quando ocorre do lado direito, ela pode ser confundida com apendicite ou cólica renal. Não há tratamento específico, qualquer mulher pode em algum momento da vida sentir essa cólica, é uma reação ocasional do organismo. Minha ginecologista me receitou anticoncepcional, e o resultado tem sido bom.
- Cólica de ovulação: Já sofri com essa dor e posso contar o quanto ela é insuportável e bem maior que a cólica comum. Acontece quando a mulher vai ovular, há uma ruptura do folículo no ovário, que libera o líquido contido nele e às vezes acontece um discreto sangramento. Isso irrita o peritônio (membrana que recobre o abdome) provocando a dor. Ela costuma acontecer do 14º ao 16º dia do ciclo menstrual. A dor é aguda, somente de um lado, na parte baixa do abdome, dura minutos, horas e geralmente desaparece em três dias. Para se ter uma idéia, quando ocorre do lado direito, ela pode ser confundida com apendicite ou cólica renal. Não há tratamento específico, qualquer mulher pode em algum momento da vida sentir essa cólica, é uma reação ocasional do organismo. Minha ginecologista me receitou anticoncepcional, e o resultado tem sido bom.
Agora sim, um manual completo sobre cólicas para vocês. É importante estar atenta a qualquer alteração na cólica comum. Dores muito fortes, sangramento irregular, e muitos outros dos sintomas citados no texto, são indicações de doenças mais graves e que precisam de tratamento específico. Se cuidar é necessário, conhecer seu corpo também.
Beijos,
até a próxima!
até a próxima!
Vivi
fonte: Revista Máxima/fev11/matéria: Chega de cólica!
fotos: pesquisa Google
Viviane Tassi é autora do Blog Das Mariazinhas e colaboradora do Blog CCM.
9 comentários:
Muito legal e útil esse post, amiga! Parabéns! Vou deixar minha dica aqui, se me permites. Eu sofria com o tipo de cólica daquelas que até ânsia de vômito dá. Não conseguia nem sair prá trabalhar, tinha que ficar de cama,era terrível. Mas, quando comecei a praticar dança do ventre, nunca mais sofri tanto. As minhas cólicas diminuíram muito, mas muito mesmo. Tem meses que eu nem tenho cólica. Então, aconselho a mulherada a fazer dança do ventre (quem quiser pode vir experimentar comigo). Em breve vou postar sobre isso no meu blog. bjk
Muito interessante e esclarecedor o post! Lá no Carolina Chique Chique também estou falando sobre um problema que aflige muitas mulheres: a TPM! :/ mas não é uma abordagem médica ou científica sobre o assunto... é mais um desabafo, ou quem sabe uma abordagem psicológica! rsrs Bjinho!
@Mahaila Mary Kay que ótima dica, adorei. Sabe que o exercício físico em si, ajuda e muito nos sintomas e na cólica talvez por isso tenha sentido uma diminuição na dor da cólica. Bjosss
@Carolina nossa, TPM tbém é um assunto ótimo, difícil uma mulher que não sofra com isso. Vou lá dar uma olhada. Bjo
super útil este post, adorei!!
beijão e no blog tá rolando sorteio, passsa lá p/ participar tá!!
www.sermulhereomaximo.com.br
@Amanda Luna que ótimo que gostou Amanda, passo lá sim. Bjo
Vi, estou adorando estes posts informativos, arrasou.Vi, qto ao esmalte acho que deve experimentar sim, ainda mais que vc é branquinha acho que fica muito mais bonito, bjs, Va.
Oi Vivi!
Ótimo post! Gostei que vc falou no final que dores anormais devem ser tratadas de maneira diferente e procurar ajuda de um médico. Tive caso de uma amiga que senti muita cólica e quando foi ver ela estava com um cisto no ovário parece! Não podemos descuidar né!
Beijos
Amanda
Eu tinha cólicas mentruais insuportáveis até a Gi nascer, depois elas diminuiram consideravelmente, mas por ter feito uma cesária (foi o que médica explicou) fiquei com cólicas de ovulação. Nossa não me livro disso.
www.coisasdagigi.com.br
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